Petrópolis (enchentes de 2011) |
As pessoas detentoras do poder econômico estão dirigindo a Terra da mesma forma que um motorista alcoolizado dirige o seu carro. O veículo segue sem nenhum controle pela pista fechando outros carros, colide nas laterais contra diversos obstáculos e mesmo amassado ele segue em frente. Os sinais estão claros que uma tragédia iminente está para acontecer, mas o motorista leviano não se importa. Quantos vão sair feridos dessa história? Com a Terra acontece o mesmo. Países industrializados consomem demais, recursos naturais são explorados de forma irracional. Toneladas de produtos viram lixo todos os dias. Quase nada é reaproveitado. Nos meios de comunicação a ordem é clara: compre! Compre! Tudo em nome da economia que precisa crescer e gerar empregos. Também Não adianta ficarmos usando de demagogia. Afinal, muitas pessoas viram a economia brasileira melhorar nos últimos anos e tiveram oportunidade de comprar aquilo que nunca tiveram (e é justo que tenham o direito de comprarem!). Também um chefe de família não pode perder o seu emprego. Fica difícil apontar caminhos. Fala-se numa nova ordem global: O “ter” é permitido, já o excesso é algo condenatório. Produtos ecológicos ou reciclados estão cada vez mais valorizados. Crescer sem poluir ou pelo menos poluindo pouco (esse é um dos grandes desafios do século XXI). O como fazer é que está deixando um rastro de conflitos.
Ecologistas do mundo todo lutam, por exemplo, para mostrar que o uso do petróleo (e seus derivados) representam algo totalmente obsoleto. A queima desse combustível pelos carros representa a principal fonte de produção de dióxido de carbono na atmosfera. Esse gás (junto o gás Metano, gerado principalmente pela queimada de florestas ), representam os principais vilões do famigerado EFEITO ESTUFA. Países (e pessoas)que lucram com petróleo vão lutar com todo o seu poder de fogo para que carros movidos a eletricidade e a Hidrogênio (tecnologia limpa) não vinguem! Ocorre que uma das maiores características do EFEITO ESTUFA é o EXTREMISMO CLIMÁTICO. É cada vez mais comum (em diversos pontos do planeta) observarmos excesso de chuvas ou excesso de sol. Em Janeiro,em Santa Catarina mais de 60 cidades decretaram estado de emergência por causa das chuvas . Tudo isso ainda com a ferida de dois anos atrás onde as enchentes naquele Estado causaram um número enorme de mortos e um rastro incontável de destruição e dor. Os deslizamentos de encostas produzidos pelas fortes chuvas no Rio de janeiro ceifaram mais de setecentas vidas e mais de trezentos estão desaparecidos sob a lama. O Brasil não está preparado para catástrofes (simplesmente porque não temos um governo sério capaz de evitá-las).
Infelizmente os prognósticos não são nada animadores: acordos mundiais tem produzido resultados insignificantes para a redução do efeito estufa. Considerando que o poder do dinheiro está vencendo de forma implacável a sobrevivência da Terra é sensato (prudente) esperar que grandes secas ou grandes enchentes venham nos atingir nos próximos anos em quantidades cada vez maiores. Para cada ação existe uma reação igual e contrária (lei da física). A natureza está reagindo a altura as agressões sofridas. Todos (conscientes e inconseqüentes) vão pagar caro por isso.
autor : Albert L. Zorzin
autor : Albert L. Zorzin
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