Brasília é uma cidade linda com sua estrutura organizada, seus parques e seu trânsito fluído. Mas essa cidade possui seu lado sombrio: de lá decide-se o que é o melhor para cada cidadão do país.Brasilia decide quem vai viver ou morrer. É uma nuvem escura de tempestade com tentáculos que se avoluma e cobre cada dia mais o nosso país.Um mal que não sei se poderá ser contido.Dessa cidade paraíso emana um poder político e econômico centralizado mais nefasto que o período da ditadura. Boa parte da riqueza do Brasil vai para ela é e ela que decide tudo: saúde,educação, segurança,...... .É natural (mas não aceitável!) que esse poder exacerbado gere corrupção e desordem. O Brasil é continental, não é admissível o governo federal querer controlar toda essa grandeza. O tamanho do nosso país corresponde há vários países. Veja o mapa:
Os Estados Unidos quando se tornaram uma nação independente (união das 13 colônias inglesas) tomaram uma decisão que permitiu ao país ser uma grande nação: cada ex-colonia não abriu mão de sua soberania, de governar para si e para o povo de sua região. Cada estado americano preserva a sua identidade e(principalmente) possui liberdade para seguir o seu próprio destino respeitando é claro o pacto federativo. A questão é que cada Estado tem o seu dinheiro e respira a liberdade de DECIDIR. Foi uma decisão histórica brilhante decisiva para o que os Estados Unidos se tornasse aquilo que é hoje. No Brasil ninguém tem direito a decidir nada. .Percebe o absurdo disso? Já é difícil governar uma nação então imagina governar "27 países (Estados Brasileiros) dentro de um único território ! O resultado? O país mergulhado no caos, estagnação econômica, pobreza, doença, insegurança. O povo está perdendo a capacidade de sorrir e a cada dia torna-se mais introspecto e soturno (cada um por si! Salve-se quem puder).Inicialmente após a libertação do Brasil em 1822 até se justificava um poder centralizador do rei, pois havia conflitos separatistas. A monarquia vigente(notoriamente D. Pedro II ) foi capaz de trazer progresso para o nosso país (disputávamos com outros países a hegemonia do mundo). Contudo a partir de século 20 veio o declínio. O mundo moderno (progresso)exige rapidez. Algo impossível onde existe uma burocracia desmedida. Brasília quer controlar tudo, fazer tudo e não chega a lugar nenhum. O único fruto que obtém é vergonha e incompetência. A coisa funciona mais ou menos assim: Brasília controla tudo (no papel de Deus). Quase todo o dinheiro do país inteiro vai e "desaparece" por lá. Em segundo lugar na escala de poder vem cada Estado que também define (é claro) aquilo que é bom para o cidadão. Em terceiro (e último lugar) vem o município que trabalha, gera riqueza mas que não fica com quase nada. Afinal o cidadão tem inteligência para trabalhar mas é incompetente para saber como o dinheiro deve ser aplicado na sua cidade. O município manda boa de sua renda para Brasília, uma pequena parte fica no Estado e um pouco que sobrar serve para manter o município escravo trabalhando ate o próximo mês. Afinal deve-se ter o cuidado de preservar a vida da galinha que bota ovos de ouro. Quando um problema ocorre na cidade e a população se revolta frequentemente se escuta: -"isso é para ser resolvido em Brasília!"Bem, mas bem longe do cidadão que precisa acordar cedo todo dia e trabalhar um mínimo de 8 horas por dia para garantir a sobrevivência! O resultado? O cidadão (que trabalha, que deveria ter tudo e não tem nada) desiste de lutar por seus direitos e o dinheiro que deveria ser utilizado para algo útil vai para corrupção!
Qual a reforma política que daria uma chance para o país crescer?
- Mudar a ordem da pirâmide do poder. O município deve ficar com quase todo o dinheiro que produz. Em contrapartida ele fica responsável: educação(todo ensino, exceto curso superior), segurança, saúde e saneamento. E se o município não tiver renda para gerar desenvolvimento? Una-se com outros municípios , criem projetos juntos. Deixem de ser municípios. A questão é: qualquer coisa é melhor do que depender do governo federal. O Estado ficaria com estradas e universidades e continuaria o segundo na escala de poder. O governo federal seria o terceiro na escala de poder ficando com muito pouco de cada município (máximo 3%). O governo cuidaria do exercito, polícia federal, rodovias federais,Embaixadas e algumas universidades federais onde alunos de notável inteligência desenvolveriam projetos de ponta para o desenvolvimento da nação.
- O governo federal e os governadores seguiriam o PARLAMENTARISMO. Já está provado que essa é a melhor solução.
- O voto seria facultativo e distrital.
- Os mais votados seriam os eleitos (O critério atual é o seguinte:quem recebe muito voto pode colocar alguns representantes do partido dele no congresso. Gente que ganhou quase nenhum voto!). Menos de 40% do pessoal que está no Congresso se elegeu pelo voto. O Brasil nesse quesito está longe de ser democracia. Aliás na nossa democracia todo poder emana de grandes empresas que garantem o voto para as causas que consideram "justas".
- Fim da urna eletrônica. Já está mais que provado que ela não funciona . Nenhum país sério a adotou! É sabe por que não adotou? Por que ela é muito fácil de ser fraudada!
- Estados grandes (exemplos: Minas Gerais, Bahia, Amazonas, Pará, Rio Grande do Sul) seriam divididos em Estados Menores para facilitar o processo de governabilidade. Quando menor o Estado, mais fácil de governar e menor a corrupção. O menor representa o melhor para os cidadãos. Contudo esses Estados grandes divididos não gerariam novos nomes. No primeiro momento não acho que isso seria positivo. Digamos que Minas ficasse dividida em 4 estados. Os nomes seriam: Minas 1, Minas 2....... Na prática todos continuariam mineiros guardando a sua unidade cultura. Havendo necessidade de aprofundamento, os detalhes seriam completados. Exemplos: na carteira de identidade da pessoa (qual Minas) e nos documentos de governo do Estado. Aumentaria o número de governadores do Brasil, mas seria um governo perto de qualquer cidade.
- Cidades também seguiriam os mesmos critérios dos Estados grandes. O tamanho máximo de uma cidade seria 1 milhão de habitantes. Tudo grande demais torna-se difícil de governar.
- Partidos devem ser sustentados pelas pessoas filiadas a ele. É errado dinheiro público sustentando partidos. Ponto para o PARTIDO NOVO, o único que faz isso no Brasil.
- O Brasil tem 35 partidos políticos ! Isso é ridículo ! O máximo (ao meu ver) é algo em torno de 5 ou 6 partidos. Se todos partido tem boas intenções (o principio é ajudar o próximo) para que tanta divisão. O mesmo se aplica para essa escandalosa diversidade de religiões.
- Fim dos 513 deputados Federais. Colocaríamos no congresso apenas um representante de cada Estado. Os deputados federais seriam os vice-governadores de cada Estado que trabalhariam no congresso apenas nos meses pares (portanto 6 meses do ano). Nos meses ímpares eles trabalhariam junto com os governadores nas poucas tarefas que possuem. O voto de cada Estado teria um peso diferente (proporcional ao valor do Estado na Federação). Lembro nas linhas acima que proponho uma redução violenta da importância do Congresso. Lembro também que o Congresso Brasileiro gasta quase R$30 milhões por dia ao povo brasileiro.
- Os deputados Estaduais seriam os vice- prefeitos de cada cidade, também trabalhando nos meses pares. Estados pequenos e assembleias Estaduais pequenas e enxutas. Quero lembrar que "vice" no Brasil é alguém que recebe salário dos contribuintes é que possuem pouca expressão política. Portanto vamos fazê-los trabalhar mais para que possam ser valorizados. Além disso o "vice" assumindo vários cargos representa uma economia violenta para o país.
- Dentro da proposta descrita nas linhas anteriores seria preciso apenas uma eleição há cada 4 anos (Presidente, senadores, vereadores e prefeitos). Olha que economia!!
Esse modelo centralizado atual não funciona ! Penso que podemos buscar um modelo liberal sim. Estado mínimo na vida das pessoas, liberalismo MAS não podemos seguir roboticamente modelos de outros países. Precisamos em tudo criar os nossos modelos dando liberdade para as pessoas desenvolverem . O Estado precisa ser enxuto, honesto e eficiente.Precisa ter valores CRISTÃOS ( ajudar as pessoas que realmente precisam na medida certa). Contudo, muitos brasileiros precisam largar suas posturas acomodadas , pararem de querer sugar eternamente no Estado. É preciso largar esse processo viciante de acomodação e lutarem de forma séria dentro de uma sociedade que precisa ser séria mas que por enquanto é um grande circo.
"Só se constrói uma grande nação se tivermos um povo que pensa (que estuda, que questiona), um povo que trabalha e que (principalmente) tenha Deus no seu coração . Não existe liberdade de outra forma ! "
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ResponderExcluirProfessor não traz o Hexa
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